segunda-feira, 23 de abril de 2018

Kyo Sampo by Kazumi Taketomo Loja 04


Kyo Sampo
an exhibition by Kazumi Taketomo

“Kyo” has double meaning of Kyou of Kyoto and Kyou今日of today
“Sampo” is a stroll, a walk

I was born and still live in Kyoto where you find lots of historical temples and shrines. Many tourists from Japan and from overseas visit all the time. However my favourite places are the alleyways more than the main streets. I prefer to hang round where the locals go than to the tourist spots. I prefer weekdays to weekends or holidays. I like more ordinary life than formal events.

I always wander about in Kyoto, looking for my “favourites”, in other words, my adorable places, time, things, people, and the atmosphere. I pop into old local cafés, which the aged owner opens for his regular customers. I go to the antique market, which takes place once a month in a shrine of god of study. I chat with the owner of the old sento (public bath) where he opens jazz concerts once in a while. I go to Japanese sweet shops and restaurants where they present different sweets changing with the seasons. I go to see some meaningful events in temples and shrines though they are not strikingly famous. I enjoy the flowers blooming each season.

I draw the world where you can find my favourite things that I see in Kyoto. It is actually not a sketch of the real scenery it is a sketch of my Kyoto and how I like to see.




Kyou Sampo (titulo da exposição)

“Kyo” tem duplo significado, Kyou de Kyoto e Kyou今日 do hoje
“Sampo” é um passeio

Eu vivo em Kyoto, onde tu podes encontrar muitos templos e santuários históricos. Muitos turistas do Japão e do exterior visitam a cidade durante o ano. Os meus lugares favoritos são os becos, muito mais do que a rua principal.
Eu prefiro passear nos espaços frequentados pelos habitantes locais e menos nos pontos turísticos. Eu prefiro dias úteis a fins de semana ou feriados. Eu gosto mais de coisas quotidianas do que eventos formais.
Gosto muito de passear em Kyoto, procurando os meus “favoritos”, por outras palavras, os momentos, as coisas, as pessoas, o ambiente, os meus lugares adoráveis. Entro nos cafés locais antigos, onde o velho proprietário abre as portas aos seus clientes regulares.
Passo no mercado de antiguidades que acontece uma vez por mês em Jinja, um templo Shinto do deus da sabedoria. Converso com o dono do velho “sento” (banho público), um espaço onde ele organiza, de forma original, concertos de jazz de vez em quando.
Entro nas confeitarias especializadas em doces japoneses e restaurantes tradicionais, onde os produtos mudam com as estações. Vou ver alguns eventos em templos e santuários, mais pelo seu significado histórico do que pela sua fama. Eu gosto das flores que florescem nas diferentes épocas do ano.
Os meus desenhos representam o mundo das minhas coisas favoritas que eu aprecio em Kyoto. Na verdade, não registo o cenário real, mas desenho o meu Kyoto, uma espécie de combinação daquilo que os meus olhos captam, as minhas coisas favoritas.
Através da minha arte, abro uma janela e, partilho a minha vida quotidiana em Kyoto.






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